quarta-feira, 14 de julho de 2010

NA PRAÇA DA ALFÂNDEGA

Embaixo de jacarandás florido, no meio da "paraça do livro" escrevo... Escrevo para matar saudades, para matar o tempo, para matar a morte respirando vida, respirando cultura em frente as barriquinhas coloridas que são um pouco minhas e de toda gente.
Alguns conhecidos se detêem diante de mim, para conversarmos um pouco. Depois seguem de barraca em barraca, de livro em livro, de mundo em mundo, viajando pela janela dos sonhos que cada livro oferece... Procurando saber, procurando respostas, procurando amores, ou quem sabe ainda, procurando consolo para suas horas mortas. Olhando, farejando, caminhando, fugindo, chegando, passeando, se encontrando, se entregando ao burburinho da vida, da cultura, dos artistas: escritores, atores, pintores, cantores, livreiros, editores, numa doce curiosidade de criança que ainda está vivo em suas lembraças de criança desta mesma praça do livro na Praça da Alfândega...
( Saudade da Feira do livro)

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